Esta carta, também conhecida como a Sacerdotiza, faz parceria com o Hierofante ou Papa, as únicas cartas do tarot que têm conotações religiosas.
A Papisa está sentada à entrada do templo, entre dois pilares onde estão escritas as iniciais B e J, Boaz e Jachin. Por que razão foram atribuídos esses nomes e qual o seu significado, continua a ser uma questão controversa. O aspecto mais importante é que um pilar é preto e outro branco, representando o masculino / feminino ou o yang/yin. Visto que a Papisa ocupa o espaço entre os pilares e que é a carta número dois na sequência dos Arcanos Maiores, podemos ve-la como um principio unificador, uma força que pode tolerar ambiguidade e que contém polaridades. A sua «feitiçaria» é simbolizada por um grande crescente da Lua Nova aos seus pés. Mas como feiticeira, o seu poder pode ser usado quer construtivamente quer destrutivamente e, se a Papisa é uma influência maligna ou benigna, é decidido pela sua posição no lançamento e pela natureza das cartas à sua volta.
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Novembro 2015
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