Esta carta, também conhecida como a Sacerdotiza, faz parceria com o Hierofante ou Papa, as únicas cartas do tarot que têm conotações religiosas.
A Papisa está sentada à entrada do templo, entre dois pilares onde estão escritas as iniciais B e J, Boaz e Jachin. Por que razão foram atribuídos esses nomes e qual o seu significado, continua a ser uma questão controversa. O aspecto mais importante é que um pilar é preto e outro branco, representando o masculino / feminino ou o yang/yin. Visto que a Papisa ocupa o espaço entre os pilares e que é a carta número dois na sequência dos Arcanos Maiores, podemos ve-la como um principio unificador, uma força que pode tolerar ambiguidade e que contém polaridades. A sua «feitiçaria» é simbolizada por um grande crescente da Lua Nova aos seus pés. Mas como feiticeira, o seu poder pode ser usado quer construtivamente quer destrutivamente e, se a Papisa é uma influência maligna ou benigna, é decidido pela sua posição no lançamento e pela natureza das cartas à sua volta.
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O aparecimento desta carta numa leitura indica normalmente, que existem possibilidades ou oportunidades à sua volta, as quais estão prestes a emergir ou das quais ainda não se apercebeu.
O facto de o Mágico ser a primeira pessoa que encontramos na nossa viagem, é profundamente, estimulante, pois é uma carta rica em possibilidades. Se Observar a sua mesa, verificará que se encontra cada um dos quatro naipes- um Pau, um Pentagrama, uma Espada e uma Taça ( Copas). Os quatro naipes do Tarot correspondem aos quatros elementos Fogo, Terra, Ar e Água, que por sua vez simbolizam as quatro qualidades essenciais da vida: -A nossa energia e iniciativa, - O mundo material e os sentidos, - O intelecto e as ideias, - As nossas necessidades e reacções emocionais. Todos estão aqui representados, de modo que uma parte da finalidade do Mágico é dizer-nos que todos os recursos de que precisamos estão disponíveis - é só uma questão de os encontrar, reconhecê-los e aprender a utilizá-los de forma proveitosa. O Louco não significa «idiota», nem louco no sentido em que hoje utilizamos esta palavra, ou seja, alguém que tem falta de juízo ou de visão.
Como primeira carta dos Arcanos Maiores, o Louco simboliza um princípio ou recomeço. O Louco é o homem e a mulher universais, iniciando a sua viagem pela vida. O seu número é o zero, por isso ele é como uma tela ou folha em branco. É inexperiente e infantil no sentido em que representa um estado de ingenuidade não maculada pelo cinismo. A sua disposição é de esperança e optimismo, como evocam os pormenores da carta - a figura descuidada, com o alforge ao ombro, de rosto erguido para o Sol brilhante, com o cão aos pés e novas perspectivas a abrirem-se à sua volta. |
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Novembro 2015
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