Ao contrário do Nove de Paus, a figura do Dez não está ferida, mas sim completamente vergada ao peso do seu fardo, constituído pelo Dez de Paus.
Não lhe podemos ver a cara, e ele por sua vez, mal poderá ver para onde vai, de tão sobrecarregado que está. A única coisa que pode fazer é pôr um pé à frente do outro e ir tacteando o caminho para a frente. Sem qualquer surpresa, esta carta surge normalmente quando as pressões de trabalho, de uma situação ou uma responsabilidade se tornaram demasiado pesadas para as suportarmos. Quando estamos sob stress intenso, por vezes esquecemos-nos de olhar à nossa volta e acabamos por não ter consciência de algumas ajudas que poderíamos obter. Também pode acontecer não procuremos ajuda deliberadamente, achando que os outros devem aperceber-se da nossa situação e salvar-nos dela sem que lhe peçamos nada. De qualquer forma, a experiência de ter pressões a mais pode ser inevitável no tempo presente, mas podemos sempre começar a procurar uma forma de partilhar a carga ou obter apoio moral e fazermo-nos de mártires não é solução.
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Novembro 2015
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