Um homem jaz no caixão, com três espadas na parede e uma ao lado dele.
Á primeira vista, parece uma carta de morte, mas reparemos que o homem tem as mãos postas, apontadas para o tecto, como se orasse. Contudo este é o único indício de vida ou de movimento numa carta que, de resto é totalmente estática. Representa muitas vezes doença, principalmente na fase da convalescença. Também pode indicar um tempo de recuperação emocional depois de um trauma ou de qualquer tipo de experiência dolorosa.
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Esta carta é uma das mais dramáticas do tarot, pois apresenta-nos três espadas a trespassar um coração, contra um fundo de nuvens e chuva.
Na melhor das hipóteses, trata-se de um ataque inesperado, uma desilusão amarga ou uma contrariedade, mas na pior, implica corações destroçados, dor e sofrimento causados por alguém ou alguma coisa que o feriu profundamente. Seja como for, é uma imagem sombria e, quando esta carta aparece, quase sempre significa que temos de esperar que o sol volte a brilhar. Enquanto isso não acontece, temos de enfrentar um período de angustia, desilusão ou mesmo raiva contra um individuo ou contra o mundo. A rapidez da recuperação depende da brevidade com que conseguir ultrapassar e começar a fazer alguma coisa, e não se entregar á amargura ou ao cinismo. Uma mulher está sentada, de olhos vendados, de costas para o mar, empunhando duas longas espadas, com os braços cruzados no peito.
Esta carta costuma aparecer quando alguém se encontra numa espécie de paralisia cerebral, incapaz de tomar uma decisão ou de agir assertivamente. Ignora o que se passa à sua volta numa tentativa fútil de conservar o seu estatuto. Normalmente, implica escolhas e, quando esta carta aparece, precisa de ultrapassar o medo de enfrentar alguma coisa desagradável. |
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Novembro 2015
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