Ao contrário do Nove de Paus, a figura do Dez não está ferida, mas sim completamente vergada ao peso do seu fardo, constituído pelo Dez de Paus.
Não lhe podemos ver a cara, e ele por sua vez, mal poderá ver para onde vai, de tão sobrecarregado que está. A única coisa que pode fazer é pôr um pé à frente do outro e ir tacteando o caminho para a frente. Sem qualquer surpresa, esta carta surge normalmente quando as pressões de trabalho, de uma situação ou uma responsabilidade se tornaram demasiado pesadas para as suportarmos. Quando estamos sob stress intenso, por vezes esquecemos-nos de olhar à nossa volta e acabamos por não ter consciência de algumas ajudas que poderíamos obter. Também pode acontecer não procuremos ajuda deliberadamente, achando que os outros devem aperceber-se da nossa situação e salvar-nos dela sem que lhe peçamos nada. De qualquer forma, a experiência de ter pressões a mais pode ser inevitável no tempo presente, mas podemos sempre começar a procurar uma forma de partilhar a carga ou obter apoio moral e fazermo-nos de mártires não é solução.
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A carta mostra um homem em plena cena de batalha, com uma ligadura na cabeça, segurando um dos paus enquanto os outros oito estão enterrados no chão atrás dele, como que para criar uma barricada.
Esta é a carta do cansaço da batalha, e aparece invariavelmente quando alguém está a atravessar uma provação ou um teste de resistência. A figura da carta está ferida mas mantém-se firme, por isso a mensagem principal é de que, mesmo que se esteja ferido ou a chegar ao limite das suas forças, ainda está de pé e preparado para continuar a lutar, ainda que esta luta exija toda a resistência que lhe resta. Seja qual for o contexto, o que é importante recordar, é que a batalha não chegou ao fim. A vigilância atenta da figura ferida, sugere a necessidade de contínua prudência, e protecção pessoal. Exceptuando o Ás, em que o Pau é oferecido por uma mão que sai da nuvens, o Oito de Paus é única carta do naipe que não tem pessoas representadas. Em vez disso, os oito de Paus estão inclinados para baixo, contra o cenário singelo de um rio que atravessa os campos. Os Paus parecem voar e estar prestes a pousar.
É a carta do movimento e do progresso, e muitas vezes está relacionada com acontecimentos que conspiram para provocar a evolução, independentemente dos esforços humanos. Significa habitualmente que um período de espera está a chegar ao fim, que altura é adequada para mudança e que acontecimentos esperados ou desejados se manifestarão. Existe normalmente um sentimento subjacente de liberdade, no sentido físico ou no sentido de ser libertado de constrangimentos emocionais que nos retinham ou nos causavam problemas e sofrimento. Aponta para o fim dos adiamentos e para a remoção de obstáculos, por isso é uma carta de êxito e satisfação. Esta carta também indica viagens, especialmente para o estrangeiro, por isso férias, mas uma pausa ou um período livre de pressões são boas possibilidades. |
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Novembro 2015
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