Uma figura sentada na cama, de costas direitas e a cabeça entre as mãos, a imagem do desespero. As nove espadas estão dispostas horizontalmente na parede atrás desta figura, mas não aprisionam o corpo, como no Oito deste naipe.
Esta carta poderá querer dizer que está a atormentar-se a si próprio com os seus medos mais terríveis, mas estes talvez não sejam tão maus como imagina. É muito mais provável que o verdadeiro problema resida no facto de se ter isolado, de sentir que esta sozinho, com um problema, e que não há ninguém que o ajude ou que alivie um pouco a sua angustia. Se alguém chega a esse ponto, poderá sofrer de insónia, de depressão, de ataques de pânico ou de paranóia, que tornam as coisas piores ainda. A mensagem desta carta é a de tirar a cabeça entre as mãos, olhar em volta e para cima, de modo a poder tomar algumas medidas para remediar aquilo de o aflige. A cabeça nas mãos também pode simbolizar uma recusa de encarar a vida - a avestruz com a cabeça na areia - e neste sentido, evoca o Dois de Espadas, apontando para um estado de paralisia. Ou algum tipo de ponto morto que não o conduz a lado nenhum.
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Entre as oito espadas, está uma mulher de olhos vendados, amarrada e com os braços presos atrás das costas. Contudo, as pernas estão livres.
Esta carta significa que se encontra num beco sem saída, amarrado e incapacitado de se mexer, por alguém ou pelas circunstancias. Contudo, em vez de se sentir aprisionado, ainda poderá fugir, basta aperceber-se de que o pode fazer. Representa poder- deu o seu poder a alguém e permitiu-lhe que tomasse conta de tudo? Até que ponto está a subestimar e a não perceber o seu poder e autoridade? Com o Oito de Espadas, ouvirá as palavras “ não posso”, mas a resposta é sempre “ porque não?” Ter consciência de que se encontra num determinado estado da sua evolução, conduzi-lo-a à compreensão de que também pode sair dele. Atingir este ponto de consciência dolorosa, é, contudo, difícil, e a angustia e frustração transmitidas por esta carta não podem ser subestimadas. Um homem foge de um campo, levando cinco das Espadas nas mãos e deixando duas espetadas no chão. Poderá ser um ladrão, a escapar com tudo o que conseguiu apanhar.
Á primeira vista, esta carta é muito semelhante ao Cinco de Espadas. Contudo, o Sete mostra um tipo diferente de derrota, pois é uma carta de fuga e não de luta, escapar de uma situação em vez de a enfrentar. Esta carta evoca actuação furtiva e o recurso à astúcia para se livrar de uma situação difícil. Não é necessariamente uma coisa má e a melhor maneira de lidar com algumas situações é, de facto, a retirada. Há uma ausência de assertividade, virar as costas em vez de enfrentar a questão. Se a carta se referir a outra pessoa, pode ser que ela se sinta culpada em relação a si, ou que tenha medo da sua reacção a alguma coisa. Ou talvez esta pessoa esteja a fugir às suas responsabilidades ou a evita-lo por qualquer razão. |
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Novembro 2015
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